AFORA

 

  Eu me lembro bem quando vi os primeiros produtos AFORA aparecendo no Instagram. Apesar no nome aportuguesado, eu tinha certeza que era uma marca gringa de tão bem feito que eram os produtos. Naquela época, não estava acostumado a ver produtos nacionais com a qualidade e o acabamento que via naquelas bolsas. Para minha surpresa, descobri que a Afora era sim nacional. Foi nesse momento que entendi que eles estavam elevando o nível do mercado bikepacking no Brasil. Digo eles mas quem está por trás da marca é o Bruno Lourenço e é claro que a gente quis bater um papo com ele pra ver de onde vem tanta inspiração.

O Bruno me contou que a bicicleta entrou na vida dele na infância como na maioria de nós. Mas ela então acaba sendo protagonista da sua vida no ensino médio quando ele começou a trocar o trajeto que fazia de ônibus todos os dias pela bike. Não era um trajeto longo mas ele já sentia a liberdade que a bicicleta proporcionava. Ao longo dessa trajetória em cima da bike, os deslocamentos ficavam cada vez mais longos e frequentes e ele começou a sentir falta de equipamentos práticos e de boa qualidade em que pudesse carregar suas coisas.

Muito antes de idealizar a AFORA ele diz que aprendeu a costurar só pra poder montar as próprias bolsas com o design, acabamento e funcionalidades que ele buscava, mas não encontrava no mercado.  A partir daí foi um caminho sem volta. Ele então mergulhou nesse universo e acabou por descobrir esse poder de transformar uma idéia em um objeto funcional. Depois da primeira bolsa de quadro, não parou mais.

Aquele ditado que o olho do dono que engorda o boi cai bem na AFORA. Todas as bolsas são feitas de forma artesanal e todas passam pela mão do Bruno, portanto o controle de qualidade é rigorosíssimo. A AFORA funciona através do desejo de desenvolver e fabricar equipamentos de extrema qualidade para todos os cliclistas, produzindo em pequena escala e utilizando metódos artesanais. Ele me conta que a pequena escala torna os consumidores mais próximos e conscientes do que está por trás de cada peça: uma pessoa investindo horas e horas de estudos, planejamento e muita dedicação para garantir uma cadeia de produção justa além de um equipamento que dure por muito tempo sem te deixar na mão em alguma aventura. E olha que até alianças para um pedido de casamento já foram transportadas nessas bolsas.

Pergunto o que ele espera do futuro do bikepacking no Brasil e ele não hesita. Diz que vê um futuro brilhante pela frente sem dúvidas. O Brasil é riquíssimo em roteiros e lugares incríveis para se conhecer. Ele acredita que o tabu de que viajar de bicicleta é algo de maluco já não existe mais, novas pessoas estão descobrindo o quão incrível é se locomover com a sua própria força por aí. 

E para os leitores, uma mensagem final: “O meu muito obrigado por seu apoio, seja lendo essa entrevista, curtindo uma foto, mandando uma mensagem de apoio. Sem as pessoas que acreditam nesse sonho comigo nada seria possível, e eu sou imensamente grato por isso. As vezes eu nem acredito que o meu trabalho é a afora, é um grande sonho.”

Voa mundo AFORA!

 

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